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sexta-feira, 9 de março de 2012

Cenas Fortes:imagens forte: Policia MT:Vídeo:"Fui acertar contas com ele", diz acusado de atirar em Nivaldo Albuquerque

Anderson Santos da Cruz foi preso e apresentado pela PC
Atualizada às 16h45 
“Não sou líder de quadrilha nenhuma e não fomos lá na fazenda para roubar nada. Fui acertar as contas com ele”. As declarações de Anderson Santos da Cruz, apontado pela Polícia Civil (PC) como líder do grupo que cometia crimes no Sertão e no Agreste de Alagoas, enfraquecem a principal linha de investigação que vinha sendo trabalhada pela polícia no caso Nivaldo Albuquerque.
Anderson, também conhecido como “Galego”, de 25 anos, é sergipano e foi preso na última quarta-feira (7), junto com outros dois integrantes do grupo: José Francisco da Silva, 32, o "Olho de Burra", e João Paulo, 18, o "Satanás", inicialmente mencionado como menor de idade e ainda sem sobrenome identificado. Os três foram apresentados na tarde desta sexta-feira (9) pela polícia.
Aos jornalistas presentes na coletiva de imprensa organizada pela PC, Anderson negou que o atentado contra Nivaldo, filho do deputado estadual Antonio Albuquerque, tenha sido cometido com o objetivo de roubo e afirmou que já conhecia o estudante antes do crime.
“Fui lá pra descontar um tapa que levei dele dois dias antes [do crime] numa festa. Quando a gente chegou lá na fazenda, ele tava armado e cheio de capangas. Aí eu atirei duas vezes, mas não foi pra matar. Se eu quisesse matar, eu tinha descarregado a pistola nele. E só roubei a arma e a Hilux pra fugir, senão os capangas vinham atrás da gente”, relatou Anderson.
De acordo com a versão relatada pelo acusado, a discussão com Nivaldo Albuquerque teria ocorrido no Parque de Vaquejada Ceci Cunha, em Arapiraca, no dia 1º de fevereiro, na frente de uma namorada dele [Anderson]. Durante dois dias, Anderson diz ter planejado o melhor momento para abordar o estudante e contou com a ajuda do taxista identificado como Jormário para atuar, junto com Olho de Burra e João Paulo. 
Outros crimes
Confirmando as investigações realizadas pela PC, Anderson disse atuar há dois meses em Alagoas e confessou ainda participação nos assaltos à casa da prefeita de Santana do Ipanema, Renilde Bulhões, no dia 3, e à delegacia de Pão de Açúcar, no último dia 6. Olho de Burra e João Paulo também confirmaram envolvimento nos três crimes. "Só dei um tiro nele [Nivaldo]", disse João Paulo.
Durante a entrevista coletiva, representantes das Polícias Civil e Militar explicaram com detalhes como ocorreu a prisão e os avanços das investigações sobre os crimes atribuídos ao grupo.
“Podemos dizer que são de extrema periculosidade, com grande poderio bélico e são homens violentos, que intimidam as vítimas e atuavam de forma reiterada. Além disso, costumam roubar objetos de grande valor, para manter o padrão econômico da quadrilha”, afirmou a delegada Ana Luiza Nogueira, presidente da comissão que investiga os crimes.
Mais de 50 homens participaram da operação, que envolveu também a polícia de Sergipe. As armas e outros objetos apreendidos com os presos continuam no Estado vizinho, aguardando decisão judicial para serem transferidos para Alagoas. Segundo a polícia, os integrantes da quadrilha foram encontrados no município de Canindé do São Francisco e não houve troca de tiros na operação.

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