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quarta-feira, 14 de março de 2012

Blitz da segurança

As constantes blitze que a Polícia Militar realiza na Baixada Cuiabana são mais uma garantia de segurança a todos nós. Parabéns pela iniciativa de quem as promove. Só que, às vezes, o policial exagera em seu posto de autoridade, principalmente se não ‘for’ com a cara do condutor do veículo ou mesmo da motocicleta. A abordagem teria que ser normal, dentro dos princípios da moral e da ordem. Várias vezes já fomos intimados a apresentar a documentação da moto e a habilitação com educação pelo PM. A maioria das vezes, não todas, é bom frisar. Somente nesta quarta-feira fomos abordados em três pontos diferentes da cidade. Nas duas primeiras, foi normal. Documento e habilitação, por favor! Entreguei e, três minutos depois: obrigado, senhor, e tenha um bom dia! 

Nota 10! Foi somente nas duas primeiras. A motocicleta está em nosso nome e na minha ‘santa’ ignorância, se o documento do veículo está no nome do condutor, e não está atrasado, acredito eu que pode ser liberado em seguida, como sempre acontece e como aconteceu nas duas primeiras de ontem. Já na terceira, que fui abordado, o PM antes de solicitar os documentos, já os entreguei. “Tira o capacete, por favor, como vou identificar você com a foto do documento”, indagou em um tom autoritário, o que me irritou, mas obedeci e desliguei o motor em seguida. Tinha outros três motoqueiros já parados e outras duas (mulheres na condução) foram paradas. 

Das duas mulheres não pediram para levantar o capacete e elas ficaram paradas menos que dois minutos. Eu ali aguardando; o quê, não sei. Outros dois motoqueiros e uma terceira motociclista foram parados. Um ficou e os outros dois foram liberados em seguida. O que me levou a indagar ao PM. - Alguma coisa irregular com meus documentos? – Vou checar!, foi a resposta seca do PM. Fiquei parado por mais de 15 minutos, e estava com pressa e o tempo arrumando para chover. Não entendi o porquê da checagem. 

Meu falecido irmão teve sua motocicleta roubada no centro de Cuiabá na década de 90 e nunca foi recuperada. Já meu sobrinho teve sua moto, uma Tornado, tomada de assalto no bairro São Sebastião e levaram até com o documento, em 2006, e até hoje nem notícia. Já minha sobrinha também teve sua moto tomada de assalto em Várzea Grande em dezembro último e a levaram também com o documento. Daí, no meu entender, justifica a checagem se existe alguma irregularidade na documentação, pois João de Barros está dirigindo ou pilotando um veículo em nome de José da Silva. Que as blitze continuem, mas que os policiais sejam mais eficazes em suas abordagens. Com isso, a sociedade agradece e se sentirá mais segura. 



ADMAR SILVA DE PORTUGAL é repórter 

asportugal@diariodecuiaba.combr 







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