Em novembro de 2011, por decisão do governador Silval Barbosa (PMDB), a Secretaria de Fazenda (Sefaz) e a Auditoria Geral do Estado (AGE) iniciaram investigações que apontam para desvios já confirmados da Conta Única do Governo do Estado da ordem de R$ 16,007 milhões, através do sistema alternativo conhecido como BBPAG.
Ainda se encontram em apuração recursos outros que dependem de investigações que somados superam R$ 160 milhões, o que pode elevar para quase R$ 200 milhões os prejuízos dos cofres públicos. Apartir da determinação e da tomada de ações por parte do secretário de Fazenda, Edmilson José dos Santos, e do secretário auditor-geral do Estado, José Alves, vários processos administrativos foram instaurados, inclusive inquéritos policiais que estão sob sigilo em apuração na Delegacia Fazendária (Defaz) e no Ministério Público do Estado (MPE).
As apurações iniciais levaram o chefe do Executivo a baixar um Decreto n.º 958/2012 de 05 de janeiro onde proíbe terminantemente a utilização do sistema alternativo BBPAG para qualquer tipo de pagamento, exigindo a utilização do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças de Mato Grosso (Fiplan) e do Sistema Estadual de Administração de Pessoas (SEAP) que são meios magnéticos de melhor controle e fiscalização, já que o BBPAG é um pagamento na modalidade de ofício, ou seja, se emite uma ordem em papel para quitação de pendências públicas.
O relatório da AGE identificou somente em 2011 pagamentos irregulares da ordem de R$ 5,062 milhões e que as justificativas de serem valores destinados a despesas com concurso público unificado da SAD/2009 não procediam, por isso a desconfiança da existência de irregularidades.
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