Crime ocorreu em Pontes e Lacerda, em outubro de 2010; até um bebê foi sequestrado
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prendeu Ivan Rosa da Silva, 45, líder da quadrilha e articulador do sequestro e assassinato do casal Raimundo Nonato Ferreira de Souza, 46, e Liliane Góis Saldanha, 25, ganhadores do prêmio de R$ 1,4 milhão na loteria federal, em outubro de 2010.
O filho do casal, um menino, na época com 1 ano e seis meses também foi sequestrado, mas foi resgatado em janeiro de 2011, pelo GCCO.
Ivan foi preso na quarta-feira (8) na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. A delegada Ana Cristina Feldner deu continuidade às investigações e descobriu que Ivan Rosa foi ex-namorado da vítima Liliane Gois.
Ele estava foragido da Justiça desde janeiro de 2011, quando a GCCO prendeu outros quatro acusados de envolvimento no crime. Desde que o crime foi desvendado pela polícia Ivan se refugiou em Minas Gerais.
Em Uberlândia, ele usava documento falso e chegou a abrir uma conta corrente. Ana Cristina informou que Ivan ficou com parte do dinheiro do prêmio, desviado da conta do casal, cerca de R$ 700 mil.
"Desde o sequestro o procurávamos e fomos aprofundando o trabalho até descobrir seu paradeiro. Ele foi o mentor, o líder. Conhecia o casal e tinha contato com o gerente do banco e convidou os demais comparsas", esclareceu Ana Cristina.
Nesta semana, uma equipe chefiada pelo delegado Gianmarco Paccola foi para Minas Gerais prender o sequestrador. Ele foi surpreendido na esquina da casa onde residia e está sendo trazido para Cuiabá. A previsão é que ele chegue à capital na sexta-feira (10).
A família foi sequestrada no dia 18 de outubro de 2010, no município de Pontes e Lacerda (448 km a Oeste). O casal foi morto e o menino ficou em poder dos bandidos até o dia 31 de janeiro de 2011, quando foi libertado pela GCCO.
Crime solucionado
O Crime da Loteria foi premeditado, para roubar o prêmio da Quina, no valor de R$ 1,4 milhão, que o casal Raimundo Nonato Ferreira de Souza e Liliana Gois Saldanha ganhara, na cidade de Cacoal, no Estado de Rondônia.
Foram detidos: Raimundo Nonato Pereira da Silva, conhecido como "B18"; Luiz Paulo da Silva, 22, é apontado como assassino de Liliane; Ricardo Oliveira de Queiroz, 27, usou o carro para levar o bando de Cuiabá até Pontes e Lacerda; e Lauro Rosa Bueno, 22, que auxiliou na execução do casal.
Eles respondem processo criminal pelos crimes de extorsão com resultado morte e ocultação de cadáver, pena de 24 a 30 anos de prisão. O inquérito foi finalizado pelo delegado Algacir Brisola , em março de 2011.
Mortes e sequestros
Luiz Paulo, Lauro e Ricardo afirmam que a ordem de executar o casal foi de Ivan. Os comparsas disseram que Ivan não queria deixar testemunhas que os identificassem. O casal foi executado nas proximidades da BR-070. Os corpos ainda nunca foram localizados.
Depois de executar o casal, o bando veio para Cuiabá, onde deixaram o bebê sob os cuidados de terceiros. "A criança passou por, pelo menos, três lares. Em um das casas, a criança ficou em condições precárias, em um ambiente sujo e cheio de cachorros", disse o delegado Luciano Inácio, da (GCCO).
O delegado contou ainda que a criança foi encontrada no bairro Centro América, aos cuidados de uma senhora, que não sabia da verdadeira história. "O Luiz Paulo disse para a senhora que o bebê era filho de um viciado e que a mãe tinha ido embora. Ele pagava R$ 10 para que ela olhasse a criança", contou Inácio.
O filho do casal teria sido poupado a pedido de Luiz Paulo, que é pai e teria se comovido com a criança, que tem a mesma idade de um de seus dois filhos. "Eu pedi para não matar o bebê. Não sabia que ia ter morte, achei que ia só roubar", disse Luiz Paulo ao MidiaNews, em janeiro de 2011.
O filho do casal, um menino, na época com 1 ano e seis meses também foi sequestrado, mas foi resgatado em janeiro de 2011, pelo GCCO.
Ivan foi preso na quarta-feira (8) na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. A delegada Ana Cristina Feldner deu continuidade às investigações e descobriu que Ivan Rosa foi ex-namorado da vítima Liliane Gois.
Ele estava foragido da Justiça desde janeiro de 2011, quando a GCCO prendeu outros quatro acusados de envolvimento no crime. Desde que o crime foi desvendado pela polícia Ivan se refugiou em Minas Gerais.
Em Uberlândia, ele usava documento falso e chegou a abrir uma conta corrente. Ana Cristina informou que Ivan ficou com parte do dinheiro do prêmio, desviado da conta do casal, cerca de R$ 700 mil.
"Desde o sequestro o procurávamos e fomos aprofundando o trabalho até descobrir seu paradeiro. Ele foi o mentor, o líder. Conhecia o casal e tinha contato com o gerente do banco e convidou os demais comparsas", esclareceu Ana Cristina.
Nesta semana, uma equipe chefiada pelo delegado Gianmarco Paccola foi para Minas Gerais prender o sequestrador. Ele foi surpreendido na esquina da casa onde residia e está sendo trazido para Cuiabá. A previsão é que ele chegue à capital na sexta-feira (10).
A família foi sequestrada no dia 18 de outubro de 2010, no município de Pontes e Lacerda (448 km a Oeste). O casal foi morto e o menino ficou em poder dos bandidos até o dia 31 de janeiro de 2011, quando foi libertado pela GCCO.
Crime solucionado
O Crime da Loteria foi premeditado, para roubar o prêmio da Quina, no valor de R$ 1,4 milhão, que o casal Raimundo Nonato Ferreira de Souza e Liliana Gois Saldanha ganhara, na cidade de Cacoal, no Estado de Rondônia.
Foram detidos: Raimundo Nonato Pereira da Silva, conhecido como "B18"; Luiz Paulo da Silva, 22, é apontado como assassino de Liliane; Ricardo Oliveira de Queiroz, 27, usou o carro para levar o bando de Cuiabá até Pontes e Lacerda; e Lauro Rosa Bueno, 22, que auxiliou na execução do casal.
Eles respondem processo criminal pelos crimes de extorsão com resultado morte e ocultação de cadáver, pena de 24 a 30 anos de prisão. O inquérito foi finalizado pelo delegado Algacir Brisola , em março de 2011.
Mortes e sequestros
Luiz Paulo, Lauro e Ricardo afirmam que a ordem de executar o casal foi de Ivan. Os comparsas disseram que Ivan não queria deixar testemunhas que os identificassem. O casal foi executado nas proximidades da BR-070. Os corpos ainda nunca foram localizados.
Depois de executar o casal, o bando veio para Cuiabá, onde deixaram o bebê sob os cuidados de terceiros. "A criança passou por, pelo menos, três lares. Em um das casas, a criança ficou em condições precárias, em um ambiente sujo e cheio de cachorros", disse o delegado Luciano Inácio, da (GCCO).
O delegado contou ainda que a criança foi encontrada no bairro Centro América, aos cuidados de uma senhora, que não sabia da verdadeira história. "O Luiz Paulo disse para a senhora que o bebê era filho de um viciado e que a mãe tinha ido embora. Ele pagava R$ 10 para que ela olhasse a criança", contou Inácio.
O filho do casal teria sido poupado a pedido de Luiz Paulo, que é pai e teria se comovido com a criança, que tem a mesma idade de um de seus dois filhos. "Eu pedi para não matar o bebê. Não sabia que ia ter morte, achei que ia só roubar", disse Luiz Paulo ao MidiaNews, em janeiro de 2011.
Por: KATIANA PEREIRA
Fonte: Mídia News
Fonte: Mídia News

Nenhum comentário:
Postar um comentário