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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Site mais acessado em Cuiabá e Várzea Grande MT:Ucamb combate transporte sem cobrador em Cuiabá e alerta para aumento de assalto

Aumento de assaltos e da insegurança, demissão de trabalhadores, aumento da jornada de trabalho e transtornos para os usuários do sistema são apenas alguns dos problemas gerados pelo fim da presença do cobrador, em dezenas de linhas de onibus coletivos de Cuiabá. Para tentar pôr fim, ao menos em parte, às mazelas provocadas pelo “desaparecimento” dos cobradores de coletivos da Capital, a diretoria da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb) avalia quais as melhores medidas a serem tomadas, inclusive no âmbito jurídico, como representação no Ministério Público do Estado (MPE), e/ou bloqueio de ruas e avenidas que abrigam linhas de ônibus.
O presidente da Ucamb, Edio Martins de Souza,  afirma que o movimento comunitário vai até as últimas conseqüências para defender os usuários do sistema e, também, a segurança dos trabalhadores do transporte. “O que vemos, no transporte público de Cuiabá, infelizmente, é um total desrespeito a quem paga pelos serviços, ou seja, o usuário”, lamenta ele.
“E, o que é pior: como gestora do sistema, a Prefeitura Municipal assiste à farra dos concessionários sem tomar providências”, denuncia Edio Martins. Ele determinou à diretoria Jurídica da Ucamb que avalie as medidas cabíveis, para que seja assegurada a presença dos cobradores em todos os ônibus da Capital.
Edio Martins disse que o que é classificado como “modernidade”, pelas empresas, na verdade, trata-se de ganância capitalista. “Trata-se de buscar o lucro com o sofrimento alheio e a demissão dos cobradores de ônibus”, justifica o presidente da Ucamb.
O presidente da Ucamb criticou o secretário Josemar de Araújo Sobrinho, de Trânsito e Transporte de Cuiabá (SMTU), que anunciou, sem autorização de ninguém, o possível apoio do movimento comunitário à “modernização do sistema e aos ônibus sem cobrador”. Edio Martins disse que respeita a postura de Josemar Araújo, mas não concorda. E, por isso, desautorizo-o a falar em nome do movimento comunitário da Capital.

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