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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Site de mais acessos em Várzea Grande e Cuiabá MT: Walace tece duas críticas à medida

O deputado estadual Walace Guimarães (PMDB), pré-candidato à prefeitura de Várzea Grande no pleito deste ano, garante que é contra a concessão do Departamento de Água e Esgoto (DAE) do município e critica as ações do prefeito Tião da Zaeli (PSD). Para o peemedebista, a ‘venda’ de um órgão arrecadador, como é o caso do DAE, por si só já não é correta, especialmente num final de mandato, como é o caso de Zaeli.

“A privatização teria que ser um assunto previamente discutido, inclusive durante a campanha eleitoral. Uma decisão de tamanha importância deveria, ao menos, fazer parte do plano de governo apresentado pelo então candidato ao cargo”.

O parlamentar lembra que a proposta não é novidade, já que, em 2004, quando era presidente da Câmara de Várzea Grande, o então prefeito Jayme Campos (DEM) tentou emplacar o projeto, sem sucesso. “A maioria dos vereadores reprovou a ideia na época e a proposta foi deixada de lado”.

Walace vai ainda mais longe e diz que a privatização é uma incoerência. “Assim como em qualquer decisão importante tomada pelo Executivo, a população tem de ser consultada previamente. As coisas não podem ser feitas da forma como têm sido conduzidas atualmente”. Para ele, que já colocou seu nome à disposição do partido para disputar a sucessão do prefeito Tião da Zaeli, o DAE tem condições de se autogerir.

A ‘briga’ tomou conta da cidade e os políticos várzea-grandenses não escondem a rixa criada após a proposta. Os irmãos democratas Júlio e Jayme Campos, respectivamente deputado federal e senador da República, são um exemplo claro disso. Júlio Campos não poupou críticas ao atual prefeito e ao ex-gestor Murilo Domingos (PR). Segundo ele, os dois foram responsáveis pelo caos que Várzea Grande hoje vive.

O deputado estadual lembra ainda a situação enfrentada pelo município a respeito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), financiado pelo governo federal. Foram disponibilizados cerca de R$ 154 milhões para que Várzea Grande tivesse 100% da água encanada e de 50% a 60% do esgoto tratado. As obras foram paralisadas e os recursos, bloqueados pela Caixa Econômica Federal

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