A Prefeitura de Várzea Grande será usada como "trampolim" para os democratas alcançarem o governo do Estado em 2014. A informação é do presidente da sigla, o ex-deputado estadual Dilceu Dal Bosco.
Conforme ele, o grande sonho do Democratas é voltar ao poder no Estado, com a possibilidade de ter um governador eleito, neste caso, o senador Jaime Campos (DEM). Para isso, segundo Dilceu, o partido usará Várzea Grande como uma "escada".
"Queremos o nome do senador Jaime Campos para governo do Estado em 2014, porém, em particular, ele não tem falado muito sobre isso, mas a eleição desse ano (2012) refletira nas eleições de 2014" declara Dilceu, em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (01.02) ao programa "Cidade Independente".
Vale lembrar que faz 17 anos que o DEM governou o Estado. O último governador do partido foi o próprio Jaime Campos -(1991/1995), desde então as disputas eleitorais para retornar ao comando de Mato Grosso tem sido sem sucesso.
2012 - Sobre as eleições municipais deste ano, o ex-deputado disse que "Várzea Grande é o berço do partido Democratas" e que a sigla não abrirá mão de lançar um candidato para disputar o Paço Couto Magalhães.
"O que acontecer em Várzea Grande, refletirá no nosso partido e nos outros municípios, e é de tamanha importância ter um candidato a prefeito em Várzea Grande", destaca.
De acordo com o ex-deputado, em uma reunião feita pelo DEM na semana passada, foi cogitado o nome de cincos pré-candidatos a Prefeitura de Várzea Grande, são eles: Júlio Neto, Wilson Grafite, Zé Carlos de Freitas, Lucimar Campos e o senador Jaime Campos. No entanto, ele ressalta que a legenda precisa definir o nome do representante até abril.
"Até março ou abril, no máximo, nós teremos uma definição de quem será o pré-candidato a prefeito de Várzea Grande, porque se não começa a ficar muito tarde, aflora os ânimos, vira um confronto interno e isso não é bom", enfatiza, ao afirmar que Jaime Campos, é preferência do partido para disputar a Prefeitura. "Com Jaime como candidato, a eleição seria mais tranquila e mais fácil para o partido. Eu como presidente estadual acho que ele tem que continuar pensando nessa possibilidade" conclui.
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