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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Site de mais acessos em Várzea Grande e Cuiabá MT: Policia:Mulher fala como marido foi morto com 27 tiros

Reportagem: Wadson Correia
O assassinato do motorista frentista Expedito José de Araújo, 45, morto com 27 tiros na noite do último dia 31 de janeiro, dentro da casa que morava com a família, no Conjunto Parque dos Eucaliptos, localizado as margens da BR 104, no município de Rio Largo, na Grande Maceió, pode está relacionado a um crime de vingança. LEIA AQUI 
A vítima teria assassinado uma pessoa a tempo atrás, cujo nome já está em poder da Polícia.
A mulher da vítima, a dona de casa Ana Paula Lima conversou com a reportagem do EMERGÊNCIA190 e contou detalhes da vida do casal e o que aconteceu instantes antes dos bandidos invadirem sua residência e executarem o marido.
Bastante abalada Ana Paula, que pediu para não ser filmada ou fotografada, pois teme retaliações por parte dos criminosos, disse que vive sob efeitos de medicamentos controlados.
Era por volta das 16h da terça-feira do último dia do mês de janeiro quando o marido chegou em casa. Calado e demonstrando alguma preocupação, mas sem falar o motivo, Expedito pediu à mulher que evitasse ficar na área da casa e mantivesse as portas fechadas. Ana Paula estranhou, mas preferiu conversar com ele depois.
À noite, logo após jantarem, a mulher deu banho na filha e foi para o quarto a fim de botar a criança para dormir, com o intuito de saber o que estava acontecendo com o marido, que jantou com a família sem falar nada.
Mas a intenção de Ana Paula foi frustrada. Enquanto fazia a filha dormir ela ouviu um barulho e os tiros.
“Pulei em cima de minha filha com medo que eles (atiradores) entrassem no quarto e nos matassem”, disse ela sem conter as lágrimas.
Ana Paula também disse que ainda ouviu o marido chamar por ela.
“Fia... fia”, gritava Expedito desesperado, enquanto era baleado.
A mulher confirmou que mesmo recebendo e estranhando o pedido do marido para que evitasse permanecer na área da casa, por esquecimento, deixou as duas portas que dão acesso a residência destrancadas, o que favoreceu os matadores.
Ana Paula disse que só espera que a Polícia faça o papel de esclarecer o crime e que quer seguir sua vida, junto com a filha, que está traumatizada, pois presenciou os instantes finais da vida do pai.
Ela acrescentou que apesar do apoio da família e de amigos, não consegue esquecer o dia do crime e chega a se culpar por ter deixado as portas destrancadas, por onde os matadores do marido entraram e saíram.
Já a Polícia admite que ainda não tem pistas para identificar quem planejou e assassinou Expedito, mas confirma que o caso é típico de “crime de mando”, que foi habilmente planejado a fim de não deixar pistas.
Durante a semana várias pessoas já foram ouvidas pela Polícia, mas o que as testemunhas acrescentaram ainda são insuficientes para identificar os criminosos.

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