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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Advogado de Fabris contraria AGE: ‘honorários não lesaram o Estado’

O advogado Paulo Humberto Budóia desqualificou a veracidade das informações contidas em parecer da Auditoria-Geral do Estado (AGE) que apontou como indevida a emissão, por parte do Estado, de R$ 33,2 milhões em cartas de crédito destinadas a pagamento de honorários aos advogados que defenderam a categoria dos Agentes de Administração Fazendária (AAF) no processo por isonomia salarial cujo cumprimento de acordo foi objeto de investigação na operação ‘Cartas Marcadas’, da Delegacia Fazendária (Defaz).

Budóia defende o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) e o também advogado Ocimar Carneiro de Campos, que foi preso na deflagração da ‘Cartas Marcadas’. Fabris foi o articulador político do acordo firmado em 2008 entre os AAF e o governo estadual; após conquistarem na Justiça a isonomia salarial, os servidores abriram mão de mais de 60% do montante devido (mais de R$ 1,28 bilhão) e concordaram em receber em cartas de crédito. Ocimar foi um dos advogados que acompanharam os AAF no processo, originário de 1996.

apontamento de irregularidade contido no relatório da AGE, publicado pelo Olhar Direto nesta quinta-feira (16), dizia respeito à cláusula oitava do acordo extrajudicial firmado em 2008. O texto estabelece que “o Estado de Mato Grosso não se responsabilizará pelo pagamento de quaisquer honorários advocatícios”. 

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