Pages

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

60.000 ao dia:site mais acessado:Cuiabá:Várzea Grande:Policia:MPE denuncia vigia que matou dono de restaurante dentro de banco em Cuiabá

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso denunciou (acusou formalmente) o vigia Alexsandro Abílio de Farias por homicídio qualificado pelo assassinato do empresário Adriano Henrique Maryssael de Campos, dono do restaurante Adriano, na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá. Adriano foi executado por Alexsandro de Farias a tiros no dia 21 de junho de 2011 no interior da agência do Banco Itaú, localizada na Avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá.
A denúncia foi protocolada na 12ª Vara Criminal da Capital. Conforme a denúncia, o vigia responderá por homicídio qualificado – já que o assassinato ocorreu com recurso que dificultou a defesa por parte da vítima.
Pelo crime, Alexsandro poderá ser condenado de 14 a 16 anos de prisão. O vigia está foragido.
Caso não seja capturado – ele está com a prisão preventiva decretada - o processo seguirá normalmente. Segundo um advogado, a lei prevê que o vigia será citado por edital, e um defensor publico será nomeado para sua defesa e com isso, a audiência única poderá ser marcada.
Após esse trâmite, o processo fica parado até ele ser encontrado. “Mesmo que isso ocorra daqui há 20, 30 anos, a partir daí, o processo segue normalmente e só então é que ocorrerá o júri popular”, explicou.
O empresário foi assassinado no dia 20 de junho quando saía da agência do banco Itaú da Avenida Carmindo de Campos, após uma discussão com o vigia. Este fugiu em seguida.
O segurança se apresentou à Polícia uma semana após o crime e, como não estava com a prisão decretada, foi liberado. Ele relatou ao delegado Antônio Carlos Garcia que estava sendo vítima de discriminação por parte do empresário, cliente assíduo da agência, e sempre era insultado. O motivo era a porta giratória da agência, na qual o empresário ficava retido.
No dia do crime, teria sido insultado com nomes como “preguiçoso”, “preto”. O vigia, então, sacou o revólver calibre 38 usado no trabalho e atirou três vezes atingindo o rosto e as costas. O empresário morreu no local, antes de entrar na porta giratória.
No entendimento do delegado Antonio Carlos Garcia, houve premeditação do crime, uma vez que o vigia esperou a vítima se preparar para sair, ao entrar na porta giratória, para atirar. “Não houve nada de espontâneo”, lembrou.
Adriano era proprietário do restaurante que levava o seu nome. O estabelecimento, especializado em comida italiana, fica na Avenida Getúlio Vargas e é um dos mais tradicionais da cidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário