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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Site mais acessado em Cuiabá e Várzea Grande MT:Policia:Vinte mil mulheres denunciaram violência em Cuiabá e VG no ano de 2011


Da Redação
Em Cuiabá e Várzea Grande, 20.098 mulheres recorreram às unidades da polícia para denunciar os mais diferentes atos de violência física, psicológica e moral sofridos durante 2011. Em Cuiabá, de acordo com as estatísticas gerais da Polícia Civil, foram 15.085 casos, enquanto Várzea Grande contabilizou 5.086 queixas.
Em 2010, ainda conforme a polícia, os dois municípios registraram 18.454 denúncias apresentadas por mulheres das diferentes faixas etárias e classes sociais, sendo 13.909 na Capital e 4.545 no município de Várzea Grande.
Esses dados apontam para um aumento de 8,9% na soma de casos entre as duas cidades no ano passado em relação a 2010. Na estatística individualizada, porém, Cuiabá aparece com percentual maior, de quase 20% de aumento em relação a 2010.
As reclamações mais comuns nas duas cidades são de ameaça de morte, com 4.653 registros, e agressões físicas (com lesões corporais), com 2.578 somente em Cuiabá no ano de 2011. Em Várzea Grande, 1.691 registraram queixas de ameaça de morte e 780 por agressões físicas.
Também chama a atenção nas estatísticas o número de mulheres que pediram a ajuda da polícia porque estavam sendo perturbadas no trabalho e na porta de casa ou tiveram seus domicílios violados. Somente em Cuiabá, essas ocorrências levaram 765 mulheres aos órgãos da Segurança Pública.
A polícia ainda não dispõe dos índices detalhados de 2011, ou seja, especificando o que se trata de violência doméstica ou mesmo divididos por faixa etária e bairros. Entretanto, sabe-se que a maioria das ocorrências registradas são praticadas por homens contra suas esposas, namoradas, companheiras ou mesmo irmãs e mães.
PROJETO – Ontem, o vereador de Cuiabá, pastor Washington Barbosa, concluiu a elaboração de um projeto de lei que ele pretende apresentar na primeira sessão do legislativo municipal, prevista para dois de fevereiro. Ele quer que os filhos das mulheres vítimas de violência tenham prioridade nas vagas oferecidas nas creches públicas municipais.
Conforme o projeto dele, com a apresentação do boletim de ocorrência a mulher teria a garantia da matrícula do filho para que assim ela pudesse reorganizar sua vida, como se profissionalizar e ingressar no mercado de trabalho.
Washington diz que pretende levar essa proposta a uma ampla discussão com os vereadores, Prefeitura e sociedade.
Na Capital, onde há 50 creches municipais, no momento não há uma única vaga sobrando, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação.
O secretário-adjunto, Gilberto Braga, diz que não existe, pelo menos por enquanto, nenhuma política de priorização. Braga observa que todos têm direitos iguais.

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