O secretário-adjunto de Esporte e Lazer de Várzea Grande, Lucimar (“Sassá”), afirma que já faz algum tempo que a Pasta está com projetos de revitalização desses pontos de esporte e lazer, mas que o troca-troca de prefeitos no ano passado prejudicou o andamento do processo. Segundo ele, a secretaria está levantando custos para poder licitar as obras e reformas de ginásios e mini-estádios.
O secretário garante que no máximo em 90 dias as reformas de todos esses pontos que hoje estão abandonados devem ser iniciadas.
Com relação à falta de auxílio às equipes, ele afirma que o recurso existe, mas não tem como ser repassado para uma equipe que não possua CNPJ, pois o governo exige a prestação de contas. “Isso é uma questão burocrática. Recurso tem, mas não tem como repassar sem prestação de contas”, diz.
Para o professor José Luis Conagin, em cada espaço esportivo de Várzea Grande deveria haver uma pessoa, nomeada pela Secretaria de Esporte e Lazer, para administrar e cuidar do local. No entanto, ele afirma que falta interesse por parte do poder público.
José Luis chegou a ocupar durante quatro anos o cargo de secretário-adjunto de Esporte e Lazer, mas diz encontrou dificuldades para conseguir melhorias no setor.
O professor classifica a pasta como “ridícula e arcaica”, já que há 20 anos permanece com a mesma estrutura, sendo que houve aumento da demanda. Segundo ele, o poder público só se lembra de fazer campanhas e projetos esportivos em ano eleitoral e ainda nomeiam para o cargo de secretário de esportes políticos e não técnicos especializados no assunto, que possuem visão mais ampla da área. “O município não tem uma política esportiva, este é o grande problema contra o qual estamos lutando há muito tempo”, diz. (KA)
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