“Até quando vão deixar esses blocos para as pessoas morrerem”, questionou o tucano. “Isso é irresponsabilidade, quantas pessoas mais vão precisar morrer para resolverem isso”, provocou o vereador. Fernandes lembrou que até já acionou a Justiça pedindo a retirada das divisórias, também conhecidas como gelo baiano.
“Agora está nas mãos deles [magistrados]. A única coisa que eu posso fazer é esperar”, diz. Nesta briga, o parlamentar ainda conta com o apoio de amigos e familiares do motociclista José Laurentino Medeiros, morto recentemente em um acidente naquele trecho, que, por ironia do destino, foi 'equipado' com os blocos para aumentar a segurança de motoristas e pedestres.
“Meu irmão morreu por causa desses blocos assassinos”, lamenta Erika Medeiros. O motociclista teria sido ‘fechado’ por um carro e acabou batendo no gelo baiano no momento do acidente. “Meu irmão estaria vivo se não fossem esses blocos”.
O motociclista acabou morrendo no acidente, mas sua esposa sobreviveu. Ela teve graves fermentos na a perna ferida e ainda não foi liberada pelos médicos. “Os filhos do meu irmão estão sem pai e sem mãe”, diz Érika.
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