Imagem Ilustrativa
Os membros da comissão estudaram os pontos de exploração durante seis meses, com ajuda de autoridades competentes, como a Polícia Civil e Guarda Municipal. O relatório tem 500 páginas e apresenta fotos dos locais onde há suspeita do crime. Os membros da CPI apresentaram também vídeos onde supostamente há exploração sexual.
Para a relatora da CPI Toinha Rocha (Psol), a impunidade as criminosos é uma das maiores dificuldade para combater o crime. “Não dá mais para ver o que está acontecendo com nossos meninos e meninas na cidade de Fortaleza”, diz a parlamentar.
O presidente da CPI, vereador Antônio Henrique (PTN), quer criar uma comissão permanente para fiscalizar os pontos de prostituição. “Se a Casa criar uma comissão que possa dar continuidade a esse trabalho, acredito que isso terá grande importância para combater o problema”, diz.
Antônio Henrique diz também que a falta de punição nesses casos, às vezes, tem origem na própria família, “que não denuncia, e reflete a necessidade de ampliar o alcance das políticas públicas que assegurem a proteção de crianças e adolescentes”.
O relatório será entregue ao Ministério Público Estadual, que deve fiscalizar os 70 pontos citados como locais de exploração sexual.
Fonte: G1
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