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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Site de mais acesso em Várzea Grande:Tião da Zaeli:Sem receber, médicos de VG discutem greve

Welington Sabino, repórter do GD
Médicos do Pronto-Socorro de Várzea Grande se reúnem nesta noite de terça-feira para discutirem sobre um possível indicativo de greve ocasionado pelo atraso salarial. O principal motivo, é o atraso de 4 meses da Verba Indenizatória (V.I) que representa cerca de 65% do salário, algo em torno de R$ 3,5 mil. Caso decidam pela greve, a população vai sofrer mais uma vez e deve sobrecarregar novamente o Pronto-Socorro de Cuiabá, único local onde terão que recorrer, já que dos 200 médicos do PSVG apenas 30% devem continuar atendendo.
Conforme o ex-diretor clínico do PS, o médico Glen Arruda, em reunião com o Sindicato do Médicos de Mato Grosso (Sindimed), o secretário de Saúde de Várzea Grande, Marcos José da Silva, já sinalizou que falta repasse do Estado e caso o recurso não seja repassado ao município, os salários vão continuar atrasados. Porém, Glen não concorda com a justificativa, informando que além da verba indenizatória, tem o adicional e o salário base que somados totalizam o salário de R$ 6,2 mil pago aos médicos da rede pública que atendem por 24h.


Ele questiona ainda o fato da extinção da Fundação de Saúde de Várzea Grande (Fusvag) que administrava o Pronto-Socorro. “Com a extinção, o município passa a ser responsável pelo salário que antes era oriundo de repasses do município, e dos governos Federal e de Mato Grosso”, explica. A reunião está marcada para começar às 19h30 no Pronto-Socorro.


Outro lado


Secretário de Saúde, Marcos José da Silva, informou ao GD que a diretoria do Sindimed compreendeu a proposta da pasta que é concluir a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) até a primeira quinzena de janeiro de 2012 para regularizar os salários e extinguir os atrasos bem como a Verba Indenizatória que será absorvida pelo salário já calculado com todos os vencimentos e adicionais. “A secretaria reconhece que a assembleia da categoria tem autonomia para decidir por uma greve, mas acreditamos que uma paralisação nesse momento não ajuda em nada as negociações que já estão quase concluídas e caminhando para um acordo entre médicos, servidores e a secretaria”, diz.


Silva explica ainda que a Secretaria não tem dinheiro em caixa para quitar a V.I atrasada e a solução apresentada no encontro com o Sindimed foi para se negociar um cronograma para quitar a dívida. Sobre a Fusgav, explica que apesar de extinta, seus compromissos financeiros prosseguem até 31 de dezembro com base na lei 3.688 de 24 novembro deste ano. Portanto, só a partir de 1º de janeiro é que a Secretaria de Saúde de Várzea Grande que tem cerca de 800 servidores entre efetivos e contratados, passa a ser responsável por absorver os funcionários da Fusvag bem como seus compromissos.

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