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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Riva defende redução de cargos comissionados

Gabriela Sant'Ana
Foto: ReproduçãoRiva defende redução de cargos comissionados
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva (PSD), defende amplamente o enxugamento na máquina pública, especialmente nos cargos comissionados. Atualmente o Governo do Estado emprega 2.207 pessoas que ocupam este tipo de cargo, que custam mensalmente aos cofres do Executivo Estadual, R$ 400 mil. O secretário Estadual de Administração, César Zílio, já afirmou que a medida deverá ocorrer em 2012.

Segundo Riva, todas as áreas do governo devem passar por esta “limpeza", inclusive no Legislativo. “Sei que é duro cortar comissionado, mas não tenho problema com isso. Se for preciso corto do meu próprio gabinete, mas não é justo somente a Assembleia diminuir, o Estado também tem que fazer, porque 90% dos casos estão nele”, criticou.

O deputado afirmou que defende esta bandeira há mais de quatro anos, pois quem paga por esta conta é a população. “Conforme se ganha experiência, percebe-se a importância desta medida. Se não diminuir o tamanho desta máquina, o comerciante e o cidadão não vão dar mais conta de carregar”, avaliou.

Sendo assim, na avaliação de Riva, o dinheiro seria mais bem administrado de forma a alcançar as áreas prioritárias de todas as regiões do Estado.

Corte

O secretário da pasta de Administração, afirmou que o corte pode sim ocorrer no próximo ano e que todos os servidores comissionados estão permanentemente sendo analisados.

“Os cargos são avaliados dentro do nosso fluxo e cronograma financeiro. Desta forma, fazemos a análise financeira sobre a necessidade de permanência de cada um. Se for preciso serão reduzidos os cargos comissionados como ocorre em todo o Brasil quando é preciso adequar a realidade financeira”, explicou.

Mas além da questão financeira, Zílio apontou a avaliação política como outro ponto a ser analisado para que o corte seja efetivamente realizado. “No caso dos comissionados, para que seja feito o corte, depende de uma avaliação não só econômica como política, e então entramos numa discussão muito mais ampla. A regra determinada pelo governador é que para cada servidor efetivo diminui um temporário”, disse.

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