“O meu sonho é ver a Tropa de Choque na polícia solidária”, disse o comandante Euller Chaves ao relatar os planos para 2012 que devem ser implementados na tropa.Entre as novidades, o coronel informou ao portal Paraíba.com.br que o distrito de Manaíra e a Polícia Solidária no bairro de São José devem ser inauguradas simultaneamente em janeiro. Outra ação implementada será a avaliação do comando pelos próprios policiais.
Segundo o coronel, em 2012 será feita a compatibilização territorial da Paraíba, nela, o estado será dividido em três regiões, sendo uma a região metropolitana de João Pessoa, outra em Campina Grande e uma última em Patos.
Cada região terá um delegado junto com um coronel encarregado. “Isso gera responsabilidade. No terceiro nível teremos os distritos integrados de polícia, com um capitão juntamente com um delegado. Na ponta da execução haverá as unidades de polícia solidária. No final da ação, haverá os quadrantes de polícia solidária, neles vamos ter, inicialmente, três motociclistas e uma viatura com três homens comandados por um graduado. Esse conjunto será responsável pela área. A idéia é que com proximidade da polícia com o cidadão teremos mais confiança da população e assim mais informação, com informação vamos prender mais gente”, pontua Euller.
O coronel explicou ainda que em janeiro será inaugurado o primeiro distrito, em Manaíra, e a unidade de polícia solidária do Bairro São José. “Ao longo do ano também vamos trabalhar a recuperação dos postos que estavam abandonados. Tem posto abandonado no Roger e na Bela Vista, que fica no Rangel. Essa unidade de polícia solidária do Rangel será a única do país que terá o regimento de cavalaria com princípios comunitários”, contou.
Avaliação da Tropa - “Iniciamos o ano com a perspectiva de lançar a resolução humanista. Serão 21 indicadores, entre eles onde o policial poderá fazer o diagnóstico de cada batalhão”, explicou o coronel.
Euller disse que os policiais militares irão avaliar os seus comandos, assim como o equipamento de proteção individual e a participação do executor (do comandante direto) no planejamento operacional. “Eles farão isso usando um índice de zero a dez, a partir daí vou ter um índice de gestão humanística de cada unidade. Com esse índice de percepção poderemos dizer onde há fragilidade. Assim vou poder chamar o comandante da unidade para falar sobre os problemas, a estrutura física, a atividade”, explicou o comandante.
Paulo Dantas
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