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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Leishmaniose está controlada em Várzea Grande

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem feito um trabalho de rotina no sentido da prevenção contra o mosquito que transmite a leishmaniose o (flelótomo), conhecido como o mosquito palha, que é o hospedeiro intermediário. Em Rondonópolis a doença foi diagnosticada em 13 pessoas, destas 4 vieram a óbito. “Em nosso município a doença está controlada não tem nenhuma incidência tanto em animais quanto nos seres humanos. informou a gerente do CCZ, Fernanda Cristina Campos Santana.
Quando ocorre algum caso a equipe do Cento de Zoonoses vai até o local para averiguar a incidência. “Caso há suspeita de que animal tenha contraído a doença é feito o exame com a coleta de sangue, se confirmado o animal é recolhido para ser sacrificado, pois a doença não tem cura”, ressalta a gerente.
Para evitar que o mosquito flelótomo se propague nas residências o indicado é deixar o ambiente limpo, não deixar o lixo exposto, evitar deixar restos de madeira, folhas que podem acumular umidade e favorecer a proliferação do inseto e evitar acúmulo de lixo em terrenos baldios.
O vetor (mosquito) fêmia, quando pica o cão os sintomas são de emagrecimento, queda de pêlos, vômito, olhos lacrimejando, febre, fezes com sangue, unhas crescendo irregularmente, feridas pelo corpo todo. A doença só é transmitida para o ser humano quando o vetor pica o cão e depois vai até a pessoa causando a doença, onde os sintomas são feridas na pele, visceral que afeta os órgãos internos do fígado, baço e medula óssea.
Conheça mais sobre a doença
Leishmaniose ou Leishmaníase é uma é uma zoonose (doença dos animais que pode se transmitir ao homem). Os animais infectados com maior grau de importância em relação aos humanos são os cães, os roedores e os próprios humanos. Trata-se de enfermidade infecciosa, parasitária, cuja etiologia, no Brasil, é dominada por 4 espécies destes protozoários (seres unicelulares): Leishmania chagasi, Leishmania braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis. Transmissão
Não existe o contato de humano-humano. A transmissão da Leishmania se faz pela picada de uma mosca do tipo Lutzomia (mosca da areia – em inglês sandfly). Estes phlebotomus (insetos que chupam sangue) pertencem ao grupo Díptero, ou seja, ao mesmo grupo das moscas, mosquitos, borrachudos e maruins. Apresentam um par de asas e um par de pequenas estruturas, chamadas balancins, responsáveis pela estabilidade do seu vôo e do seu zumbido característico.
Período de Incubação.
O tempo que vai da picadura do inseto até o surgimento dos sintomas varia segundo a forma clínica da doença, pode variar de dias a meses. Na forma visceral varia de 6 semanas a 6 meses e na forma cutânea as lesões surgem semanas após a inoculação do parasita. A reativação de uma infecção latente pode ocorrer em pacientes imunocomprometidos.
Sintomas
Leishmaniose cutânea. Após a picada do inseto os parasitas se multiplicam localmente dando origem a uma mancha avermelhada ou a um nódulo (endurecimento local) formando uma ferida de bordos elevados. As lesões são tipicamente localizadas em áreas expostas (face e extremidades) as lesões podem se acompanhar de lesões satélites ou de ínguas gânglios aumentados. As lesões podem permanecer por anos ou semanas geralmente deixam uma cicatriz permanente.
Diagnóstico
O diagnóstico é comprovado pela demonstração da presença do parasita nos tecidos do doente. Nos casos de leishmaniose visceral os órgãos mais atingidos são: baço, fígado e medula óssea. Exames culturais de sangue podem ser eventualmente positivos e os protozoários identificados em esfregaços de sangue. Testes sorológicos podem ser positivos em pacientes imunocompetentes. 

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