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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Corpo de bebê morto no Hospital do Paranoá será exumado, diz polícia

Polícia abriu inquérito nesta quarta (28) para investigar morte do menino. Familiares dizem que enfermeira denunciou superdosagem de Diazepan.


 A 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá abriu nesta quarta-feira (28) inquérito para apurar se houve negligência ou erro médico no caso do bebê de oito meses que morreu no último dia 20 no hospital, após ser atendido com febre. Segundo o delegado-chefe da 6ª DP, Miguel Lucena, a polícia terá 30 dias para exumar o corpo da menino, fazer a autópsia e ouvir o depoimento de médicos e enfermeiros.

Os pais do bebê registraram boletim de ocorrência com pedido de abertura de inquérito na terça (27). O registro foi feito após a denúncia de uma enfermeira do Hospital do Paranoá de que a causa da morte teria sido uma superdosagem de Diazepan, calmante usado para tratar convulsões.

De acordo com Lucena, o prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias. “Tem que ser feito tudo rápido, senão a gente vai perder muita coisa”, afirmou o delegado.

Ele disse que a polícia já entrou em contato com o Instituto Médico Legal e que na quinta-feira (29) haverá uma data para a exumação do corpo.

Na terça, a mãe do bebê, Maria Glaucivane Alves, foi ao Hospital do Paranoá e verificou que o prontuário  diz que ele recebeu vários “bolus com Diazepan”. Segundo Maria, os médicos a informaram que a morte tinha sido causada por uma bactéria, e por isso ela não tinha pedido autópsia no dia da morte. “Quero justiça, quero provar que foi erro médico. Só vou viver em paz depois que eu fizer justiça”, afirmou Maria ao G1.

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que “um choque séptico de origem desconhecida” é a principal hipótese da causa da morte do menino. A secretaria também informou que a equipe médica se propôs a realizar necropsia do corpo com o objetivo de esclarecer a causa da morte, mas o procedimento não foi autorizado pela família.

Fonte: Do G1 DF

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