Jornalista foi assassinado quando estava na frente da casa da namorada.
Suspeito teria recebido R$1,5 mil e uma pistola para executar Auro Ida.
A juíza da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Ferreira Fago, aceitou denúncia contra as três pessoas que supostamente integraram o consórcio criado para executar o jornalista Auro Ida. Agora, eles devem responder a processo por homicídio. A juíza também decretou a prisão dos três suspeitos – o executor, o intermediador e também o mandante do crime. Este último continua foragido.
Na denúncia, o Ministério Público Estadual apontou o envolvimento de uma quarta pessoa no crime. Seria um adolescente de 17 anos que namorava uma mulher com quem o jornalista teve um relacionamento. O adolescente é morador do bairro Jardim Fortaleza, periferia da capital, onde Auro foi assassinado em julho deste ano. Com ciúmes, o menor, que está em liberdade, também teria encomendado a morte do jornalista. A constatação foi feita após a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos. O MP pediu a internação do adolescente, mas ainda não há decisão sobre o assunto.
Morte
O jornalista foi assassinado a tiros no dia 12 de julho deste ano quando deixava a namorada em casa no bairro Jardim Fortaleza, na capital. Um homem teria se aproximado do casal, pedido para a mulher se afastar e efetuado seis tiros na cabeça e no tórax da vítima. Em seguida, o suspeito fugiu de bicicleta.
O jornalista foi assassinado a tiros no dia 12 de julho deste ano quando deixava a namorada em casa no bairro Jardim Fortaleza, na capital. Um homem teria se aproximado do casal, pedido para a mulher se afastar e efetuado seis tiros na cabeça e no tórax da vítima. Em seguida, o suspeito fugiu de bicicleta.
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O executor do crime teria sido localizado por um intermediador e contratado por dois homens. Segundo o MP, a namorada de Aldo, na época do assassinato, teria sido casada por quatro anos com um dos mandantes do crime. Antes dela, porém, o jornalista teria mantido um outro relacionamento com a atual namorada do menor. O consórcio, segundo o MP, teria se reunido e decidido pagar R$1,5 mil e uma pistola para o suspeito executar o jornalista. A juíza deu o prazo de 10 dias para as defesas dos suspeitos apresentarem respostas às acusações.
Auro Ida foi secretário de Comunicação da Prefeitura de Cuiabá e diretor de Comunicação da Câmara de Vereadores. De acordo com a organização Repórteres sem Fronteiras, com o assassinato de Auro Ida, subiu para 4 o número de jornalistas assassinados este ano no país
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