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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Após demissão Nascimento diz que é difícil ser oposição ao governo no Estado

Da Assessoria/ LN Assessoria
O jornalista Leandro Nascimento que faz parte da cúpula do PSDB no Estado comentou após ser demitido da Câmara Municipal de Porto Alegre do Norte, onde comandava a assessoria de comunicação que é difícil ser oposição ao governo do Estado de Mato Grosso.

Para ele fazer oposição é sinônimo de alvo fácil, por isso quase ninguém e principalmente no Araguaia quer falar as “verdades” que acontecem no Estado durante a gestão do governador Silval Barbosa (PMDB).

“Existe muita repressão para quem é oposição as coisas erradas no Estado, algumas pessoas ainda não entenderam que ser oposição não é ser contra os projetos benéficos para sociedade, mas sim não estar de acordo com o que vem acontecendo de errado na gestão pública”, afirmou.

“Vejam o meu exemplo, por estar querendo o bem da sociedade, buscando trazer um debate sadio para a região e em contra partida a aproximação do Poder ao povo do Araguaia fui cortado da minha função, do meu ganha pão que faço de forma honesta, isso é censura, é truculência e esses tipos de coisas tem que acabar no Estado”, disse Leandro Nascimento.

Ele emenda dizendo que a maioria que querem ir contra o governo sofre alguma represália, “quando falamos ou fazemos algo que desagrada o chefe maior do Estado, estamos fadados às represálias, os prefeitos e vereadores são coagidos com o corte de investimentos em seus municípios, isso para mim não é democracia”, complementa.

“Um exemplo claro é o que acontece aqui no Araguaia, o município de Vila Rica é o único que está recebendo muitas obras do governo do Estado, devido o prefeito ser de confiança do governador, as outras cidades recebem migalhas e muitas promessas”, diz ele.

Leandro finaliza dizendo que muitas das vezes a população não fica sabendo da verdade pela mídia, devido essas repressões que acabam gerando medo nos colegas de comunicação, “muitos tem medo de falar e ter a cabeça a prêmio espero sinceramente que os poderosos do Estado revejam as suas formas de fazerem política, pois política de perseguição tem que acabar”, finaliza.

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