As dificuldades para a concessão de crédito representam o principal obstáculo para os produtores rurais brasileiros que buscam alavancar sua produção. Entre os critérios exigidos pelas instituições financeiras estão a regularização ambiental e a regularização fundiária das propriedades. “A falta de regularização ambiental e fundiária coloca o produtor rural como refém. Para quem vive nos assentamentos é ainda mais complicado. Sem acesso ao crédito e sem condições de custear a sua regularização, o produtor fica encurralado”, explica o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Kuhn.
Para reverter esse quadro, a Prefeitura de Sorriso está auxiliando os produtores dos assentamentos Jonas Pinheiro e Santa Rosa II no processo de regularização. Através de um termo de cooperação com a Sema e com o Incra, o município vai arcar com os custos do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da LAU (Licença Ambiental Única), que representam aprox. 50% do investimento total necessário para a regularização das propriedades. Caberá aos produtores pagar pelo georreferenciamento das áreas.
“A regularização vai abrir oportunidades para o desenvolvimento rural dos assentamentos, por isso esse trabalho é uma das prioridades da secretaria”, diz Márcio. Na tarde da última quarta-feira (28), ele participou de uma reunião com produtores do assentamento rural Santa Rosa II, no distrito de Boa Esperança, para que fossem esclarecidos aspectos sobre o processo de regularização do assentamento. Também participaram do encontro um engenheiro agrônomo da secretaria, o sub-prefeito do distrito de Boa Esperança, uma técnica agropecuária da Empaer e o representante de uma empresa que presta serviços de georreferenciamento. (assessoria)
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