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sábado, 1 de outubro de 2011

SORRISO MT:MT24HORASNEWS O MAIOR DO NORTÃO:JOSÉ RIVA:Troca de BRT para VLT pode causar prejuízo ao poder público, diz MPF

Da Redação - AM
Troca de BRT para VLT pode causar prejuízo ao poder público, diz MPF
O coordenador o Grupo de Trabalho Copa do Mundo FIFA 2014 do Ministério Público Federal, Athayde Ribeiro Costa, demonstrou preocupação com o fato do governo do Estado aderir à contrução do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ao invés de manter o Bus Rapid Transit (BRT) e ainda destaca que a troca pode causar prejuízo ao patrimônio público.

De acordo com o coordenador, a troca de modais em Cuiabá sem os estudos contundentes pode gerar grandes dificuldades no futuro. "Quero deixar claro que o MPF não é contra a Copa. Sabemos da importância do evento e queremos seu sucesso. Mas, não podemos permitir que o patrimônio público sofra em detrimento de interesses privados até porque recuperar o dinheiro perdido é muito difícil”, alertou Costa.

O assunto veio à tona durante o seminário Primeira Avaliação Parlamentar da Copa do Mundo de 2014, realizado nessa semana, no qual parlamentares se juntaram a representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF) para discutir o andamento das obras da Copa do Mundo de 2014.

O senador mato-grossense Pedro Taques (PDT) também participou do evento e, para ele, a preocupação do MPF é a mesma da população brasileira para que a Copa não seja uma "tragédia anunciada”.

O pedetista chegou a questionar a escolha do modal VLT para Mato Grosso, uma vez que o Estado foi escolhido como cidade-sede da Copa prevendo a implantação do BRT na Capital. Uma das preocupações de Taques é o preço final da passagem. Levantamento extra-oficial aponta que a tarifa passaria de R$ 1,80 para R$ 3,60.

No entanto, vale a pena destacar que Cuiabá tem uma das tarifas de ônibus mais cara do país. Numa comparação simplista, enquanto os cuiabanos pagam R$ 2,50,em São Paulo paga-se R$ 2,90 para andar de metrô e atravessar a cidade paulista em um curto espaço de tempo.

Taques também demonstrou preocupação com os prazos, pois a mudança prejudica o andamento das obras da Copa em Mato Grosso, uma vez que o BRT já contava com uma linha de crédito e apoio do Ministério das Cidades para financiamento junto à Caixa Econômica Federal; ou seja, "as obras já poderiam ter se iniciado”.

Só que não é apenas Cuiabá que possui o empasse. Manaus, que optou pelo monotrilho, também já começa enfrentar problemas. O coordenador Athayde Costa,destacou que não há estudos de demanda e nem tarifário sobre o modal escolhido no Amazonas.

De acordo com o MPF, a previsão é de que a passagem do transporte em Manaus custe aproximadamente R$ 8,00, preço "salgado” para o trabalhador. No caso da sede na Amazônia, a sugestão do MPF é que o Governo local "desista” do empreendimento sob pena de gerar prejuízos ao erário publico.

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