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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

SORRISO MT:MT24HORASNEWS É DE SORRISO:Vereador acusa PPS de fazer politicagem com denúncias


Vereador usou a tribuna para lembrar que parlamentares faziam vistas grossas aos mesmos atrasos na época de SachettiVereador usou a tribuna para lembrar que parlamentares faziam vistas grossas aos mesmos atrasos na época de Sachetti
O vereador de Rondonópolis Lourisvaldo Manoel de Oliveira (PMDB), Fulô, acusou o PPS de promover politicagem com as cobranças de falta de material de higiene e pedagógico em algumas creches municipais. “Estão usando meia dúzia de diretores ligados ao PPS para reclamarem da falta de produtos, mas as creches e escolas recebem verba mensal para emergência. Se acabou papel higiênico é só o diretor usar a verba e comprar”.

Há cinco mandatos na Câmara Municipal, o parlamentar falou que a falta de produtos nas escolas pela demora no processo licitatório não é algo novo, mas recorrente em todas as gestões passadas. “Quando isso acontecia na gestão do Sachetti ninguém falava nada. Ele tinha a imprensa na mão porque comprou todo mundo. Se um jornalista falasse alguma coisa que ele não gostasse, ele ligava e pedia a demissão. Eu era da oposição e nenhuma crítica a ele você via por aí como é feito hoje”, argumentou na tribuna da Câmara Municipal, durante sessão ordinária.

O vereador Reginaldo Santos (PPS) e alguns diretores procuraram o Ministério Público e apresentar denúncias da falta de sabonetes, papel higiênico, cadernos, lápis de cor e fraldas descartáveis nas creches da cidade, dentre outros produtos. O promotor Ari Madeira ainda vai marcar data de audiência para apurar a denúncia.

Dentre as situações descritas na reunião do Conselho Municipal de Educação para discutir o assunto, esta a de crianças comendo fitas adesivas usadas em fraldas de pano, devido ao não fornecimento de fraldas plásticas. Em Rondonópolis, quando uma criança é matriculada na creche os pais recebem uniforme, mamadeira, chupeta e fraldas plásticas para os filhos, benesses inexistentes na rede particular, onde além de comprar os itens acima, os pais devem fornecer fraldas aos filhos.

No documento ainda revelam que professores tiveram que fazer cota para comprar merenda escolar em uma creche. “Isso não é politicagem é uma denúncia com relatos dos que as creches estão passando”, argumentou o vereador Reginaldo Santos (PPS).

A secretária municipal de Educação, Marilda Rufino, disse que os atrasos em alguns produtos se devem ao atraso na entrega pela empresa vencedora e outros pela demora do processo licitatório. “A situação das fraldas está resolvida e do saco de lixo houve atraso”. Os demais produtos de limpeza e higiene estão sendo adquiridos, argumentou a secretária.

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