Promessas e mais promessas vão alimentando a esperança do diretor Ademir Francisco Freitas e dos alunos do colégio estadual 13 de maio.
Os estudantes estão frequentando uma escola com mais de 20 anos de uso e em péssimas condições.
A rede elétrica, por exemplo, não comporta todos os equipamentos ligados ao mesmo tempo, a quadra de esportes esta sem um piso adequado, inúmeros postes de concreto se deteriorando, blocos ameaçando cair e, equipamento novos parados por falta de investimentos do poder público.
O diretor do colégio, professor Ademir, mostrou as instalações do colégio 13 de Maio a reportagem do MTnoticias.net, colégio este que foi construído foi construído a 25 anos, ainda no governo de Wilmar Peres de Farias e que recebeu uma ampliação no governo de Jaime Campos no ano de 1994.
Desde então, encontra-se abandonado pelos governantes seguintes. Nenhuma reforma de melhoria foi feita.
Em dias de chuva o problema se agrava, alagando tudo, pois o colégio foi construido no mesmo nível da rua . Os alunos quando querem deixar algumas salas de aula acabam tendo que pisar dentro da água (vídeo).
A quadra de esporte além de ser pequena e apresentar rachaduras, tem seu piso todo áspero, caso algum aluno venha sofrer uma queda no mesmo, sairá com escoriações.
Cinco ar condicionados novos estão guardados em caixas, por conta da rede elétrica que não oferece condições para a instalação dos mesmos, bem como dois bebedouros.
De acordo com o diretor Ademir, deputados dos município se comprometeram a resolver o problema. Um deputado garantiu um colégio novo, já o outro a reforma, mas até agora nada aconteceu, a não ser uma nova promessa do Seduc.
“Nós já tivemos buscando através de conversas com a secretaria de educação, como da professora Rosaneidi. Ela em visita a escola se comprometeu em dar inicio ainda neste ano na reforma e ampliação.” Disse o Diretor Ademir Francisco Freitas.
O grande entrave agora é a verba para a obra que esta orçado em R$ 1 milhão e 600 mil.
“O Ministério da Educação (MEC) disponibilizou um montante de R$ 400 mil reais, mas a reforma e a ampliação, segundo levantamento dos técnicos da Seduc, irá custar R$ 1 milhão e 600 mil e, ai que está o problema, por que o estado não tem esta contra partida.” Disse o Diretor.
O diretor do colégio, juntamente com os professores, fizeram um pacto de não dar inicio ao ano letivo de 2012, caso não esteja em mãos um documento que garantam o inicio das obras.“Queremos a reforma do colégio, ou se constrói um outro aqui, a certeza é que não iremos dar inicio ao ano letivo sem uma certeza por parte deles.” Desabafou o diretor.
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