Juiz nega reconsideração a Câmara

Apesar do pedido de nove vereadores da Câmara de Sorriso, o juiz Jurandir Castilho Junior não reconsiderou a suspensão da sessão que julgaria os três vereadores acusados de extorsão ao prefeito Chicão Bedin (PMDB). Os parlamentares chegaram a ser presos e trazidos a Cuiabá com base em gravação autorizada pela Justiça que mostrava-os praticando o crime.

O presidente da Câmara, vereador Luis Fábio Marchioro (PDT), e os demais parlamentares argumentaram ao magistrado ser inverídico o argumento apresentado no mandado de segurança da defesa da vereadora Roseane Amorim (PR). Ela argumenta, por exemplo, que a escolha dos membros da Comissão de Decoro aconteceu por determinação do presidente e não por sorteio, como define o regimento interno.

Os vereadores foram ao gabinete do juiz por volta das 12h de ontem, mas Castilho argumentou que remeteria o caso ao Ministério Público Estadual a fim de uma consulta antes de decidir por autorizar a sessão. Até lá, o julgamento não acontece.

Marchioro afirmou que todos os acusados – Roseane Amorim, Chagas Abrantes (PR) e Gerson Luis Francio (PSB), o “Jaburu” – apresentaram mandados de segurança. “Só o Jaburu mesmo protocolou uns seis ou sete mandados”.

Castilho, entretanto, não aceitou a maioria. Um definição sobre a sessão só será definida na próxima semana.