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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

FONTE:RADAR MT:Dia 17 de Junho - Dia do Decoro em Sorriso

Fonte: Wagner Zanan - Jornalista em Sorriso. 

Dia 17 de junho de 2011. Esse dia já tem destaque definitivo na história política de Sorriso. É o dia em que o MPE - MInistério Público Estadual, por meio da Operação Decoro, realizada pelo GAECO - Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado, colocou atrás das grades três vereadores de Sorriso: Chagas Abrantes, Jaburu Frâncio e Roseane Marques do Amorim, além da empresária e esposa de Chagas Abrantes, Filomena dos Nascimento Abrantes, acusados de corrupção, improbidade administrativa e tráfico de influência, entre outros crimes apontados pelo GAECO nas investigações.
  
Mas, antes mesmo disso, a sociedade Sorrisense acompanhava atônita às denúncias feitas aqui, em primeira-mão, pelo radarMT. Gravações feitas pelo então secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Santinho Salerno e pelo então Procurador Jurídico do Município, o advogado Zilton Mariano de Almeida, deixavam claro o grau de desfaçatêz e certeza de impunidade dos referidos vereadores que pediam desde MEIO MILHÃO DE REAIS a benefícios pessoais, mensalinhos e favorecimento de empresas próprias e de terceiros pelo Executivo Municipal. Tudo para simplesmente aprovarem as contas do município, referentes ao ano exercício 2009.

O prefeito Chicão Bedin não cedeu à pressão, determinando a Santinho Salerno e Zilton que buscassem o Ministério Público. A denúncia foi feita. As provas, mais que legais e suficientes, foram aceitas. A Investigação especializada do GAECO foi colocada em curso.

E depois de muito embromar, a Mesa Diretora da Câmara Miunicipal cedeu à pressão da Opinião Pública e criou a Comissão Especial de Decoro Parlamentar. Mais de 90 dias depois e quase 10 Mandados de Segurança negados pela Justiça aos acusados, o relatório é entregue.

Politicamente, o resultado final está próximo. Para a Justiça o caminho ainda é longo. A cassação dos vereadores, se de fato ocorrer, na Câmara, não põe fim aos processos cíveis e criminais a que os três vereadores respondem.

Muito depois de encerrada a novela do PROPINAGATE na esfera política veremos ainda os desdobramentos na esfera jurídica. E por conseqüência na esfera da sociedade sorrisense que pode muito bem dar uma resposta a toda esta situação de desconfiança nas urnas, já em 2012.

É aguardar e torcer para que, na próxima eleição, escolham melhor seus representantes no Legislativo. Levando em conta não o dinheiro que os candidatos têm na carteira e sim, as idéias que têm na cabeça, a perseverança que levam no coração e a índole que carregam em suas histórias de vida.

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