Foi-se o tempo em que se filiar a um partido envolvia apenas identificação com o programa político da legenda. Nos últimos anos, tornou-se comum o interesse mútuo de partidos e de personalidades quando o assunto é eleição. Artistas, atletas e celebridades, comunitários procuram na política uma forma de se manter na mídia e, quem sabe, no poder.
Às vésperas de encerrar o prazo de filiação partidária previsto para as eleições de 2012, a lista de personalidades que se filiam a partidos é cada vez maior, principalmente nas grandes cidades brasileiras. A expectativa é que as celebridades consigam votos suficientes eleger também outros filiados não tão famosos.
Em Várzea Grande, o PV recebeu o reforço do repórter e diretor da Rádio Assembléia, Lucky Marlon, do ex-dirigente da Sinfra/VG, Danilo Batista, Pitoco, narrador esportivo, ex-PR,
Marlon é uma figura de visibilidade, faz um trabalho importante no estado através da televisão.
Danilo Batista é tido como pré-candidato à prefeitura,mesmo que o atual presidente da sigla, tenha compromisso com o prefeito Tião da Zaeli, o PV já marca território para garantir espaço.
O presidente municipal da sigla, Luis Antônio, disse durante o ato de filiação realizado a noite da última terça-feira, 23.09, que o PV terá chapa completa e busca filiar novos nomes.
"Sempre tive projetos políticos que foram adiados por traição de antigos companheiros, vou dedicar meu tempo à construção deste novo rumo que estou dando em minha vida. Mas quem se filia tem que se dedicar", afirmou Lucky Marlon, ao ressaltar que entrou no PV devido à afinidade que tem com muitos componentes da sigla.
Quadro mantido
Sem a mesma atenção dispensada aos novatos, militantes como os vereadores Hilton Gusmão e Toninho do Glória, o suplente Alcides Delgado e Jota de Sá subiram ao palco para apresentar a nova safra de defensores do meio ambiente, principal bandeira do partido.
Para especialista dedicação é o segredo do sucesso
Sem experiência política, as personalidades têm que se dedicar à vida pública para conseguir sucesso na carreira. A avaliação é do cientista político Vamireh Chacon, professor emérito da UnB (Universidade de Brasília).
"Se um artista resolver entrar na política, vai ter que virar político. A política exige transparência, preparação e dedicação em tempo integral. Não há como servir a dois senhores", disse.
"Se um artista resolver entrar na política, vai ter que virar político. A política exige transparência, preparação e dedicação em tempo integral. Não há como servir a dois senhores", disse.
Chacon lembra que no passado era mais comum a filiação a partidos de esquerda somente de intelectuais e pensadores. Mas hoje não há restrição para candidaturas de personalidades das mais diversas áreas. "Há a possibilidade de alguns artistas ou jogadores de futebol, por exemplo, também serem eleitos se decidirem fazer política como os intelectuais faziam", disse
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