e Brasília – Bruno Cassiano
Foto: Lia de Paula - Agência Senado
O senador Blairo Maggi (PR/MT) concordou que a população residente em fronteiras do Brasil sofre com as desarticulações de políticas públicas na região. A questão foi levantada na Subcomissão Permanente da Amazônia e da Faixa de Fronteira do Senado Federal.
Na avaliação do congressista mato-grossense, a falta de recursos nos municípios brasileiros que fazem fronteiras com dez países da América do Sul é a falta de representantes para buscar apoio político para obras de infraestruturas, além de outras atividades básicas dos municípios.
“Caso você pega todos os estados da região Norte do país, tem oito deputados cada uma. Contudo, se você pega o nordeste ou um estado como São Paulo, tem 80 representantes. A falta de parlamentares ou o número menor de parlamentares significa um número menor de investimento em cada uma dessas regiões”, explicou o senador em entrevista ao Olhar Direto.
Ainda de acordo com Maggi, o problema indentificado atualmente é que as fronteiras, da região Norte, por exemplo, são extensas e pouco habitadas.
Dados
As situações da falta de investimentos por parte do governo e estadual ocorrem em toda a faixa de fronteira, que abrange 588 municípios e 27% do território nacional. Nessa região vivem em média 10 milhões de brasileiros, segundo dados no Ministério das Relações Exteriores debatidos na reunião.
Atualmente existem 28 ‘cidades gêmeas’ na fronteira brasileira. Esses municípios são classificados assim quando são divididos por apenas uma avenida ou rua com o outro país.
Na avaliação do congressista mato-grossense, a falta de recursos nos municípios brasileiros que fazem fronteiras com dez países da América do Sul é a falta de representantes para buscar apoio político para obras de infraestruturas, além de outras atividades básicas dos municípios.
“Caso você pega todos os estados da região Norte do país, tem oito deputados cada uma. Contudo, se você pega o nordeste ou um estado como São Paulo, tem 80 representantes. A falta de parlamentares ou o número menor de parlamentares significa um número menor de investimento em cada uma dessas regiões”, explicou o senador em entrevista ao Olhar Direto.
Ainda de acordo com Maggi, o problema indentificado atualmente é que as fronteiras, da região Norte, por exemplo, são extensas e pouco habitadas.
Dados
As situações da falta de investimentos por parte do governo e estadual ocorrem em toda a faixa de fronteira, que abrange 588 municípios e 27% do território nacional. Nessa região vivem em média 10 milhões de brasileiros, segundo dados no Ministério das Relações Exteriores debatidos na reunião.
Atualmente existem 28 ‘cidades gêmeas’ na fronteira brasileira. Esses municípios são classificados assim quando são divididos por apenas uma avenida ou rua com o outro país.
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