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domingo, 4 de setembro de 2011

SILVAL BARBOSA:Governador manda aumentar efetivo da Polícia Militar


  • Serão 1,2 mil homens a mais trabalhando, a partir de segunda feira, na Capital e Interior


  • Lenine Martins - Secom/MT 

    Silval mandou aumentar o efetivo da PM para atuar na Capital e no Interior de Mato Grosso

    RAFAEL COSTA
    DA REDAÇÃO
    Para evitar o aprofundamento de uma crise na Segurança Pública, o governador Silval Barbosa (PMDB) determinou que seja ampliado, em caráter emergencial, o efetivo da Polícia Militar. A partir de segunda-feira (5), 1,2 mil formandos da Academia Militar estarão a trabalho do Estado.

    Destes, 700 atuarão na Baixada Cuiabana, substituindo escrivães e investigadores da Polícia Civil, que estão em greve há 63 dias. Outros 500 estarão reforçando a segurança no do interior de Mato Grosso.

    Também foram convocados para trabalhar, de imediato, 349 policiais civis que estão em curso de formação. Com a chegada do reforço, sobe para 7 mil o efetivo da Polícia Militar, porém, desse total, 2 mil estão cedidos para segurança de poderes, férias ou licenças.

    Silval já autorizou também que a Secretária de Segurança Pública trabalhe com os policiais militares em regime de jornada voluntária, ou seja, aquele que trabalha 24 horas e tem descanso de 48 horas, vai ser convocado para trabalhar ao menos 12 horas na folga. Mas, vai receber adicional no salário por conta das horas-extras.

    Se houver uma nova crise, não está descartada a possibilidade de reivindicar a participação do Governo Federal.

    "Neste momento, não considero necessário, mas, se futuramente for preciso, vou requisitar à presidente Dilma a presença da Força Nacional, Exército Brasileiro e, até mesmo, da Polícia Federal. Não vou deixar a população de Mato Grosso desguarnecida em relação à Segurança Pública", afirmou o governador.

    PreocupaçãoA estratégia do Estado é impedir que inquéritos policiais continuem travados e não tragam resultados ágeis à população.

    No rol de investigação da Polícia Civil, está a responsabilidade em desvendar crimes de forte repercussão social, como a morte do jornalista Auro Ida, executado com seis tiros na madrugada do dia 23 de julho, no bairro Jardim Fortaleza; a execução de dois seguranças de um carro-forte na Galeria Itália Center, no bairro Coxipó, episódio que chocou a sociedade pelo nível de brutalidade dos bandidos.

    Ao mesmo tempo, o Estado tenta evitar que uma onda de insegurança se alastre pelos municípios e deixe transparecer a imagem de que é conivente com as ações da criminalidade.

    ComunicaçãoUma campanha de esclarecimento a respeito das propostas do Estado e da realidade da Polícia Civil vai começar a circular na imprensa. A ideia é transmitir que sempre houve diálogo com a categoria para atender reivindicações, conforme sua capacidade financeira.

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