JOSÉ RIVA:COPA 2014:Assembleia debate implantação do transporte modal para Cuiabá

A audiência pública, realizada nessa sexta-feira (2), no Plenário da Assembleia Legislativa, debateu o assunto com a população mato-grossense e autoridades especializadas conhecendo as vantagens e opções existentes no mercado. 

JOSÉ LUIS LARANJA/Secretaria de Comunicação

Fablício Rodrigues/ALMT

Audiência pública com o objetivo de debater o sistema de transporte rápido a ser escolhido para o Planao de Mobilidade Urbana de Cuiabá- BRT/VLT

A Assembleia Legislativa começou a discutir o meio de transporte que será implantado em Cuiabá nos próximos anos, para desafogar o trânsito caótico da capital. A audiência pública, realizada nessa sexta-feira (2), no Plenário da Assembleia Legislativa, debateu o assunto com a população mato-grossense e autoridades especializadas conhecendo as vantagens e opções existentes no mercado.
Para isso, o presidente da Assembleia Legislativa e autor do evento, deputado José Riva, convidou especialistas nos modais: VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e BRT (Onibus Articulado) com o objetivo de debater e mostrar os dois lados da proposta e, ainda a mais vantajosa para Cuiabá.
“Sempre defendi o VLT e vejo muitas vantagens na implantação desse modal, e a audiência pública é para mostrar para a sociedade os dois lados. Todas as propostas serão analisadas e vamos escolher o que será melhor para Cuiabá”, garantiu Riva. “Não se trata de preferência de A ou B, Cuiabá está tendo oportunidade impar, por isso precisamos aproveitar esse momento e definir a melhor solução”, pontuou o presidente da Assembleia.
O presidente da Associação Nacional dos Transportes Urbanos, Otaviano Vieira da Cunha, defendeu a implantação do BRT, por se tratar de um investimento mais barato do que o VLT. “O VLT suporta um fluxo maior de passageiros, mas o BRT se constrói num prazo curto com o tempo de serviço apto para a realização da Copa do Mundo de 2014”, afirmou ele.
Outro exemplo citado por Vieira é quanto às melhorias que a cidade vai ganhar com a implantação do transporte. Segundo o presidente da Associação, a rede de transporte precisa atender o interesse da população. “A demanda será primordial com o modal, que tem no BRT a solução mais barata, mas o VLT é mais rápido, suporta o fluxo maior de pessoas e tem mais egurança e conforto”, esclareceu ele.
De acordo com o engenheiro Massimo Giavina Bianchi, a construção do VLT vai proporcionar um avanço no transporte de Cuiabá com maior flexibilidade e rapidez no transito. “A velocidade comercial é muito mais vantajosa e acredito que com 18 meses a empresa entrega o material rodante do VLT”, disse Bianchi.
Com base em estudos, Riva defende a implantação do VLT para a Capital. Pois, segundo ele, diferente do montante de R$ 1,1 bilhão que se propaga, o VLT o modal é infinitamente mais ágil, moderno, seguro e tem custo de R$ 696 milhões.
Na ocasião, Massino Bianchi mostrou um perfil dos municípios de Várzea Grande e Cuiabá, principalmente pela caracterização da oferta de transporte e material rodante. “A decisão política cabe aos governantes escolher o melhor para a população”, revelou ele.
O coordenador de acessibilidade do CREA-MT, Givaldo Dias Campos se mostrou neutro quanto à escolha do modal para Cuiabá. Ele criticou o atual serviço do transporte cuiabano e lembrou que atualmente não atende as necessidades da categoria. “Apoiamos a proposta que beneficia a classe, pois o projeto precisa funcionar e atender aos interesses da população”, afirmou.


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