Presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), não concorda com a demissão do diretor Carlos Brito da Agecopa e disse que, enquanto ele for presidente, não haverá “truculência” na Assembleia.
A afirmação confronta com a declaração do deputado Romoaldo Júnior (PMDB), líder do governo no Legislativo, de que já teria assinatura de 19 deputados para aprovar a saída de Brito da Agecopa, caso o pedido chegue até o Parlameto.
Para que Brito seja desligado da Agência é preciso a aprovação de 2/3 dos deputados, ou seja, voto de 16 parlamentares. Romoaldo Júnior disse que, caso seja necessário, já tem o apoio da maioria para que a proposição seja colocada em votação. Para ele, Brito confrontou determinações do governo ao criticar o VLT e que por isso não há mais condições do diretor continuar no cargo.
Mais ponderado, o presidente afirma não concordar com a forma como as amarrações estão sendo feitas. “Eu não concordo com essa forma de combinar votos, o governador é que deve resolver isso antes. Enquanto eu for presidente não haverá isso, truculência zero”, disse Riva.
Ele também questionou ontem a discussão entre o presidente de Agecopa, Eder Moraes e Carlos Brito. “Os dois têm culpa. Eles não podiam discutir assim na frente de todo mundo. Eu acho que o governador deve sentar com os dois antes de tomar qualquer medida e antes dos deputados articularem votos para saída de alguém”, disse Riva.
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