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domingo, 24 de julho de 2011

Riva requer sessão especial em homenagem a Poconé

CAVALHADA


Ubiratan Braga/Assessoria da Presidência

A Cavalhada é uma festividade de origem portuguesa, que em Mato Grosso encontra seu ponto alto na cidade de Poconé, distante 105 quilômetros de Cuiabá. A festa colorida e atraente remete a episódios da história e da literatura universal, como a Guerra de Tróia e As Cruzadas, através de embate entre os exércitos Mouros e Cristãos. Por tamanha tradição, o deputado José Riva (PP) requereu sessão especial para o dia 11 de agosto com a finalidade de homenagear os participantes da Cavalhada deste ano, momento oportuno para a sociedade cuiabana ver de perto a grande manifestação cultural.

O deputado Riva, desde a sua primeira ida a Cavalhada, não perde uma edição. “A Cavalhada é maravilhosa, uma festa que sugiro para todos. Parece que voltamos na história e isso nos faz sentir parte daqueles exércitos. É imperdível”, imagina o deputado.

A Cavalhada de Poconé iniciou brindando a chegada de Luiz Pinto de Souza Coutinho, capitão general e terceiro governador da capital de Mato Grosso, fixando-se naquele município pantaneiro. Tornou-se tradição e acontece todos os anos no mês de junho, durante a Festa de São Benedito.

Neste mês, literalmente, a cidade se divide entre vermelho e azul simbolizando os exércitos Mouros e Cristãos. Na Cavalhada ocorrem, ainda, o Baile dos Cavaleiros, a Festa da Iluminação (com espetáculo pirotécnico), a Dança dos Mascarados, Siriri e Cururu e é encerrada com um grande show popular.

COMO ACONTECE A CAVALHADA

Cavaleiros e pajens com vestimentas e adereços riquíssimos posicionam-se nos seus cavalos que, com singular adorno, enfeitam-se de plumas, fitas e guizos. Em seguida adentram a arena travando lutas ao som do repique da "caixa", um peculiar instrumento de percussão, compassado ao trote dos cavalos e ao tilintar dos guizos. Cada exército é composto por 12 cavalheiros e seus respectivos pajens.

A festa começa com a entrada do exército Mouro (vermelho) e Cristão (azul). Entrada da rainha e dos mantenedores (pessoas que mandam no exército), em seguida do embaixador, as bandeiras do Divino Espírito Santo e de São Benedito. Em seguida a rainha moura é roubada pelo exército cristão e o castelo é incendiado, daí inicia-se as competições pela cabeça do Judas, prova do limão, cabeça da Rainha, entre outros. Ao final o exercito mouro coloca bandeiras brancas na arena declarando a paz entre os dois exércitos.
Mais informações:
Assessoria da Presidência
3313-6568
Data: 01/07/2011

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