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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mulher registra queixa de agressão sexual contra PM

A Polícia Civil investiga uma denúncia de tortura e agressão sexual cometidas por policiais militares do Batalhão de Choque contra uma moradora da favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, autora de um furto, conforme mostrou o RJTV.
O suposto ataque teria acontecido na terça-feira (17). A mulher de 36 anos que denuncia os policiais tinha furtado a bolsa de uma outra moradora da Rocinha, e foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML).
Um laudo preliminar confirmou as lesões. O documento, obtido com exclusividade pelo RJTV, traz as anotações do perito que fez o exame de corpo de delito: positivo para lesão corporal e positivo para ato libidinoso diverso de conjunção carnal.
Ela diz que foi amarrada dentro de casa, pelo PM Cid Lima dos Santos. Em seguida, o PM Renan Ribeiro de Souza a teria atingido com socos, chutes e golpes com toalha molhada. O mesmo policial, ainda de acordo com o depoimento, teria cometido uma agressão sexual contra a mulher.
A vítima das supostas agressões, que confessou ter furtado uma bolsa, está presa na carceragem da 14ª DP (Leblon).
Além da Polícia Civil, a Corregedoria Geral Unificada também investiga o caso.
A PM não se manifestou sobre as denúncias e os policiais apontados como autores da agressão não foram afastados das ruas.
Denúncias contra PMs de UPP
Na quarta-feira (18), o G1 publicou reportagem sobre denúncias de desvio de conduta de PMs em comunidades pacificadas do Rio. Um levantamento feito pelo Disque-Denúncia a pedido do G1 mostrou que nos primeiros três meses deste ano foram 111 ligações relatando desvios diversos e corrupção. No ano passado, foram 378 denúncias sobre o problema nas áreas pacificadas.
A Rocinha encabeça o ranking das ligações para o Disque-Denúncia sobre corrupção e outros desvios de conduta de policiais em áreas ocupadas pelas forças de pacificação no Rio, no primeiro trimestre deste ano. Segundo o documento, das 111 queixas recebidas nesse período, 13 são referentes à comunidade de São Conrado, na Zona Sul, onde atualmente atuam 700 policiais.

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