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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Site mais acessado em Cuiabá e Várzea Grande MT:PSD decide não entregar cargos para Galindo; Brito elogia decisão

Gabriela Galvão


Brito revela, em entrevista a Talita Ormond, que o PSD continua na base de Galindo e critica reação de SilvalFotos: Gabriela Galvão
     Ao contrário da decisão tomada no diretório estadual do PSD, a Executiva da legenda em Cuiabá definiu, na noite desta segunda (06), que não entregará os cargos que ocupa na gestão Chico Galindo (PTB). O recém-nomeado assessor especial do prefeito, ex-diretor da extinta Agecopa, Carlos Brito, respirou aliviado com a postura, embora reforce que a posição no staff não tem relação com a legenda, mas, sim, de cunho pessoal.
     De acordo com Brito, a ideia de entregar os cargos não prosperou em Cuiabá por dois motivos. O primeiro se deve a diferença entre as gestões Galindo e Silval Barbosa (PMDB). Acontece que enquanto Silval está começando sua administração, Galindo está encerrando. “São duas realidades diferentes, o PSD quer permitir que o governo que está começando tome as atitudes necessárias. Já a prefeitura está no último ano e conta com secretários do PSD há algum tempo, o líder do prefeito é do partido, o vereador Everton Pop, e as circunstâncias de trabalho são diferentes”, pontuou em entrevista ao RDTV, na manhã desta terça (07).
     O outro motivo se deve ao fato dos dois secretários sociais-democratas, que integram o staff, Luiz Poção (Cultura) e João Emanuel (Habitação), serem candidatos em potencial a uma cadeira na Câmara. Pela legislação, ambos devem deixar o cargo até abril. Dessa forma, nesta data o PSD decide se nomeia os substitutos. Brito, por sua vez, garante não ter projeto partidário e que sua nomeação aconteceu devido a sua amizade de longa data com o prefeito.
     Quanto à entrega dos cargos na esfera estadual, o assessor defendeu a posição do partido e lamentou a atitude de Silval ao receber a notícia, dizendo que o mesmo não entendeu a intenção do PSD. Brito declarou que pela legenda ser a maior bancada da Assembleia, não quer ser um empecilho para o governo fazer as mudanças necessárias na administração, que classificou como um arquipélago de partidos comandando pastas. Segundo ele, entregar cargo é muito distante de romper com o Palácio Paiaguás.
     O social-democrata ressaltou ainda que essa é uma forma do partido adquirir sua identidade. “O PSD é novo, mas não começou do zero. A maioria dos filiados saiu de outras siglas, já têm bagagem e a personalização de um partido demanda tempo", pontua. Ele frisa ainda que a maioria dos membros têm acatado a postura do PSD que terá, no mínimo, 85 candidatos a prefeito.
     O assessor também declarou que o convite inicial do prefeito foi para que assumisse a secretaria municipal de Obras, após o desmembramento da atual pasta de Infraestrutura. Contudo, preferiu adiantar sua nomeação, já que uma mudança estrutural no staff demanda tempo.  
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