Estou chocada. Nunca em mais de dez anos no Jornalismo me desentendi com um assessor de imprensa sequer. Função essa que eu mesma exerci por muito tempo e em diferentes entidades públicas e privadas. Porém, na manhã desta terça-feira, fui surpreendida por um ataque de fúria da assessora de imprensa da Câmara Municipal de Rondonópolis – cidade onde moro e trabalho - a jornalista Heidy Lyana Prado. Explico. Tudo começou após eu ter postado no meu perfil do Twitter – o pessoal -, a seguinte frase: “Bem bonitinho o site da Câmara Municipal de Rondon. Mas bem desatualizado, uma pena. Não serve de referência para imprensa”.
Foi o suficiente. Uma leva de acusações misturando a empresa a qual adquiri recentemente (o periódico Diário Regional), com o fato de eu ter outras empresas de comunicação, que sou vidraça, que tenho problemas pessoais com ela, me acusou de fazer uso indevido de propaganda no jornal enfim, um verdadeiro e assustador surto, com palavras sem nexo e sem fundamentos.
A questão: onde estaria o problema dessa moça que se diz uma profissional do Jornalismo? Fora o fato de ela estar usando o Twitter em horário de trabalho, em um órgão público, vamos levar em conta também o despreparo da pessoa que ocupa um cargo até relevante partindo do princípio que estar em poder público é estar pronto para o gerenciamento de crise. Mas ali não, ali ela deflagra crises, e a troco de nada.
O episódio traz à tona diversas discussões – não vou me estender, apenas pontuar: uso indevido do Twitter; falta de um processo seletivo para contratações de profissionais da área em órgãos públicos; falta de capacitação da equipe de comunicação especificamente na área pública, entre outros tantos. O que leva uma Casa Pública, do povo, que vive do dinheiro público, manter pessoas que não sabem sequer lidar com porta voz do povo, a imprensa? E olha, que neste caso eu agia como uma cidadã...
E trago o que mais me importa neste momento: o desrespeito não só à profissional Karoline Garcia – jornalista e proprietária de veículos de comunicação -, mas à cidadã que apenas fez uma constatação de que o dinheiro público estaria indo pelo ralo mais uma vez, ao ver que o Legislativo tem um canal de comunicação que simplesmente não é eficaz. Ponto.
Enfim, caro leitor, você deve estar pensando: por que estou lendo esse barraco todo? Eu digo o seguinte: para você entender que quando - nós que lidamos com Jornalismo Político -, falamos em bastidores do poder, também nos referimos aos subterrâneos do poder, onde costumam estar as mais repulsivas criaturas com as quais os políticos adoram se cercar. Infelizmente essa é mais uma constatação, apenas.
Em tempo: A referida assessora trabalhou comigo, chegou da Bahia certa vez pedindo emprego, ficou alguns meses e logo saiu. Não me lembro de ter tido desentendimentos com ela, até porque eu não era sua chefe direta, na redação. Estava na direção do jornal e apenas a demiti pelo fato do editor-chefe à época, grande jornalista Antonio de Souza, tê-la considerado inapropriada para a função. Os psicólogos de plantão poderão dizer se tem alguma ligação...
Sorriso MT
Em contato com o repórter e considerado o maior ativista na luta contra a pedofilia em MT, não quis polemizar, e não quis dar entrevista. Segundo uma fonte, um assessor de imprensa de Sorriso, teria ligado para o ativista para marcar um encontro para resolver sobre um conteúdo de uma matéria que o mesmo teria colocado no site, ao se negar em falar com o tal assessor de imprensa, foi disparado de Fi.....para frente de palavras de baixo escalão, o ex Deputado estadual Maksuês Leite, líder do (PP), tão logo ficou sabendo da agressão sofrida pelo seu ex-assessor e amigo de infância, colocou se a inteira disposição de Oliveira, para qualquer decisão caso o repórter queira direcionar uma ação. Agora agredir membro do meio de comunicação isso é de ser protestado ainda mais por um homem publico como assessor de imprensa político.Por insistência do repórter o ativista limitou em dizer, Diante da ameaça de processo contra o Portal Todos Contra a Pedofilia MT e um de seus editores, que no caso não sou eu, gostaria de avisar aos ameaçadores, que a intimidação aqui não vai funcionar. Garanto que muita gente estará do nosso lado. Atenciosamente João Batista.
